Esquecidas
Esquecidas pelo tempo e pela vida, continuam num canto vítimas do pó e das teias de aranha. Presas na lembrança de um passado já longínquo e distante. São como as plantas que não são cuidadas nem regadas e as raízes secaram. São como as folhas de um livro arrancadas, impossível de descobrir o fim da história. São como casas desabitadas sem encanto e sem vida.
Assim são as amizades apagadas no tempo e no decorrer dos dias, e a morrerem lentamente de indiferença. Esperam eternamente do retorno do convívio para voltarem a regar e cuidar da amizade; para sacudir o pó e retirar todas as teias e finalmente recordar o passado. E não esquecer de criar novas memórias para o futuro.